Se considerarmos o elevador como uma plataforma que move pessoas e objetos para cima e para baixo, sua história é bastante longa.
Há 1.500 a.C., os egípcios estavam erguendo as pirâmides e elevando as águas do Nilo com a ajuda de guindastes primitivos com cordas e apoios.
Durante a Idade Média, foram usados elevadores rudimentares, que eram abertos e consistiam em uma plataforma com guinchos que permitiriam que ela se movesse verticalmente. Esses guinchos eram normalmente trabalhados manualmente, por pessoas, animais ou rodas de água.
Os romanos usaram esses elevadores simples por muitos anos, geralmente para mover água, materiais de construção ou outros itens pesados de um lugar para outro.
Anos depois, em 1743, foi instalado no Palácio de Versalhes um dos primeiros elevadores projetados especificamente para uso de passageiros, conhecido como “cadeira voadora”.
Feito por Blaise-Henri Arnoult para o rei Luís XV, este elevador não era tão mais tecnológico do que os usados em Roma.
Só depois da Revolução Industrial, no século XIX, com a máquina a vapor, que foi possível a construção de elevadores fixos para transportar materiais e, principalmente, pessoas.
Os primeiros elevadores a vapor demoravam cerca de 2 minutos para subir 8 andares. Hoje, existem elevadores que percorrem 100 andares em 1 minuto.
Em 1857, o primeiro elevador de passageiros foi instalado em uma loja de Nova York.
Os elevadores brasileiros começaram a ser fabricados em 1918. Era o cabineiro, girando uma manivela, que fazia com que o elevador subisse ou descesse. As portas eram abertas e fechadas manualmente.
Com a construção de edifícios mais altos, o transporte movido à manivela foi substituído por sistemas elétricos mais complexos que dispensavam o serviço dos cabineiros. Hoje em dia, os elevadores contam com modernos sistemas, que permitem grande conforto e segurança aos usuários.